Ciência de Garagem

Um blog sobre ciência em geral e matemática em particular

sábado, novembro 03, 2018

O triângulo de Pascal e divisões com polinômios

Blaise Pascal, pintura de autor anônimo, executada por volta de 1690.
O triângulo aritmético é certamente um dos objetos mais familiares na história da matemática, sendo atualmente mais conhecido como triângulo de Pascal, em homenagem ao matemático e filósofo francês Blaise Pascal (1.623 – 1.662) que publicou os resultados de seus estudos nesta área na obra Traité du triangle arithmétique, em 1.653. O triângulo aritmético recebe o seu nome porque foi Pascal quem mais contribuiu na generalização de resultados já conhecidos, bem como apresentou novas propriedades, formuladas em um total de dezenove teoremas.

Fragmento do livro Traité du triangle arithmétique, de Blaise Pascal, destacando-se o triângulo aritmético, que hoje leva o seu nome.
Pascal foi uma criança prodígio, educado pelo pai – um coletor de impostos na cidade francesa de Rouen (a mesma onde Joana D’Arc morreu). Em 1.642, contando apenas 19 anos, Pascal iniciou um trabalho pioneiro projetando uma máquina de calcular, com a intenção de auxiliar o pai, que fazia muitas contas em seu trabalho. Após três anos de trabalho e 50 protótipos, ele apresentou sua primeira calculadora mecânica ao público em 1.645. Pascal projetou sua máquina para somar e subtrair dois números diretamente e multiplicar e dividir através de somas ou subtrações sucessivas. Foram produzidas e vendidas cerca de 20 destas máquinas, que posteriormente ficaram conhecidas pelo nome de Pascalinas.

Uma pascalina, a máquina de calcular projetada por Blaise Pascal e assinada pelo próprio.
Fato é que muitos séculos antes o triângulo aritmético já era conhecido, especificamente pelos gregos (com seus números figurados) e pelos hindus (em seus estudos relativos à combinatória e números binomiais). Por volta do século II a.C. o estudioso hindu Pingala já conhecia uma fórmula aditiva para a geração dos coeficientes binomiais que compõem o triângulo, cujo trabalho (do qual somente restam poucos fragmentos) é atestado posteriormente pelo comentarista hindu Varahamihira por volta de 505 d.C., quando fornece uma descrição detalhada da fórmula utilizada por Pingala. Por volta de 850 d.C. o matemático hindu Mahavira desenvolve uma fórmula diferente daquela apresentada por Pingala, utilizando-se da multiplicação para a geração dos coeficientes binomiais. O triângulo aritmético também foi estudados pelos árabes, sendo que o matemático persa Al-Karaji (953 a 1.029 d.C.) é o primeiro a fazer referência a ele; esse objeto matemático será abordado novamente pelo matemático, astrônomo e poeta persa Omar Khayyam.

O triângulo de Pascal, num texto árabe de 1.228 atribuído ao matemático Ibn Munim.
O triângulo aritmético também era conhecido na China no início do século XI d.C., quando aparece na obra Shi Suo Suan Shu – infelizmente perdida – do matemático chinês Jia Xian (1.010 a 1.070). Posteriormente, no século XIII, o matemático Yang Hui (1.238 a 1.298) apresenta o triângulo aritmético em sua obra Xiangjie Jiuzhang Suanfa, fazendo referência ao trabalho de Jia Xian.

O triângulo de Pascal composto por numerais de varas, conforme descrito em uma publicação do matemático chinês Zhu Shijie em 1.303. O título da página, traduzido, é: o antigo método gráfico dos sete quadrados multiplicadores.
A construção manual de um triângulo aritmético é bastante simples: tomando como base a ilustração do matemático Zhu Shijie, a primeira linha, que formará o topo do triângulo, terá uma única célula, cujo valor é 1; e cada linha subjacente terá, em seus extremos, células contendo o número 1 e células entre os extremos contendo o resultado da soma do valor das células à esquerda e à direita da linha sobrejacente. Bom, mais fácil mostrar que falar! Comece então o triângulo com a primeira célula, contendo o valor 1:

Agora, na linha subjacente, as células (que se encontram ambas nos extremos) conterão o valor 1:

Na terceira linha, temos as células nos extremos com o valor 1:

E a célula intermediária conterá a soma das células à esquerda e à direita da linha sobrejacente, resultando no valor 2:

Na quarta linha o procedimento é o mesmo, com as células nos extremos assumindo o valor 1:

E as células intermediárias conterão a soma das células à esquerda e à direita da linha sobrejacente: para a primeira célula intermediária seu valor será a soma das células com os valores 1 e 2, resultando 3. E para a segunda célula intermediária seu valor será a soma das células contendo os números 2 e 1, também resultando 3:

Seguindo esta mesma linha de raciocínio, teremos para a quinta linha o seguinte resultado:

O resultado para as próximas seis linhas será:

Coeficientes binomiais são os termos de uma expressão binomial, que por sua vez é a soma, ou diferença, entre esses termos. Por exemplo:
$$ x+2 $$
$$ 3y+5z $$
$$ a-b $$
São todas expressões binomiais, cada uma contendo dois termos distintos. Quando elevamos uma expressão binomial a certa potência, há duas maneiras de expandí-la: uma é pela multiplicação sucessiva da expressão por ela mesma e outra é utilizando-se de um triângulo aritmético. Por exemplo, considere a expressão abaixo:
$$ \left ( a-b \right )^{3} $$
Calculando manualmente a potenciação deste binômio, temos:
$$ \left ( a-b \right )^{3}= \left( a-b \right )\times \left ( a-b \right )\times \left ( a-b \right ) $$
$$ \left ( a-b \right )^{3}= \left ( a^{2}-2ab+b^{2} \right )\times \left ( a-b \right ) $$
$$ \left ( a-b \right )^{3}=a^{3}-3a^{2}b+3ab^{2}-b^{3} $$
Observe: o primeiro termo do binômio expandido, a, começa com a máxima potência (cubo) e vai decrescendo de uma potência a cada novo coeficiente até chegar à unidade no último termo:
$$ a^{0}b^{3}=1b^{3}=b^{3} $$
Por outro lado, o segundo termo, b, começa com a mínima potência (unidade) e vai crescendo até à máxima potência a cada novo coeficiente. Como o binômio consiste numa subtração entre seus dois termos, a expressão expandida contém coeficientes positivos e negativos, alternadamente. Saber o “jeitão” do binômio expandido é importante, pois quando utilizamos o triângulo de Pascal para obter essa mesma expressão, o que temos são apenas os valores numéricos multiplicados aos coeficientes; já as potências de cada coeficiente e se eles serão positivos ou negativos dependerá da expressão binomial original. Por exemplo, considere o binômio abaixo:
$$ \left ( 3y-2z \right )^{4} $$
Para saber como resulta este binômio expandido usando o triângulo aritmético, observamos o valor da potência: a correspondente linha do triângulo contém os valores dos coeficientes que serão multiplicados pelos termos do binômio. Assim, da quinta linha, temos:
E o binômio expandido ficará:
$$ \left [ \left ( 3y \right )^{4}\left ( 2z \right )^{0} \right ]-4\left [ \left ( 3y \right )^{3}\left ( 2z \right )^{1} \right ]+6\left [ \left ( 3y \right )^{2}\left ( 2z \right )^{2} \right ]-4\left [ \left ( 3y \right )^{1}\left ( 2z \right )^{3} \right ]+\left [ \left ( 3z \right )^{0}\left ( 2z \right )^{4} \right ] $$
$$ 81y^{4}-216y^{3}z+216y^{2}z{2}-96yz^{3}+16z^{4} $$
Como o binômio original consiste numa subtração entre seus dois termos, os coeficientes da expansão são positivos e negativos, alternadamente. Se o binômio original fosse uma soma, todos os coeficientes da expansão seriam positivos. O triângulo aritmético possui algumas características bem interessantes, por exemplo: a soma das células de uma linha corresponde a uma potência de 2:
$$ Linha=2^{n} $$
Observe:

Obtenção de potências de 2 a partir da soma das células de uma linha.
O triângulo aritmético também gera a sequência de Fibonacci, através da soma de suas linhas diagonais, conforme esquematizado em vermelho, a seguir:

Obtenção da sequência de Fibonacci a partir do triângulo de Pascal.
Se pintarmos de preto os elementos ímpares e de branco os elementos pares, o triângulo de Pascal assemelhar-se-á ao fractal conhecido como triângulo de Sierpinski. Esta semelhança torna-se mais precisa à medida que mais linhas do triângulo de Pascal são utilizadas; no limite, quando a quantidade de linhas tende a infinito, o padrão resultante no triângulo de Pascal torna-se de fato em um fractal de Sierpinski. De modo genérico, os números podem ser coloridos por outros parâmetros que não pares e ímpares, por exemplo, se são múltiplos de 3, 4, etc., resultando em outros padrões similares, mas todos gerando triângulos de Sierpinski. A figura a seguir mostra um triângulo de Pascal onde os números ímpares foram pintados de preto e os pares de branco, em um total de 31 linhas.

Triângulo de Pascal com números ímpares pintados de preto e pares pintados de branco. Observe a formação do padrão fractal de Sierpinski.
Este capítulo não estaria completo, e de resto toda a álgebra, se não o finalizássemos falando de um matemático árabe, neste caso de al-Samawal (1.130 a 1.180 d.C.). Ibn Yahya al-Maghribi al-Samawal nasceu em Bagdá e, apesar de pertencer a uma família judia, converteu-se ao islamismo em 1.163 depois de ter um sonho que lhe dizia para fazê-lo. Além de matemático, foi também astrônomo e um médico popular, tendo viajado por regiões hoje pertencentes ao Irã para tratar de seus pacientes, que incluíam príncipes. Escreveu um tratado matemático denominado Al-Bahir fi'l-jabr (O brilhante livro de cálculo), onde fornece as regras de sinais ao criar os conceitos de números positivos (excessos) e negativos (deficiências). Forneceu também regras para subtração de potências, como abaixo:


$$ \left ( -ax^{n} \right )-\left ( -bx^{n} \right )=-\left ( ax^{n}-bx^{n} \right ) $$
Se a > b




$$ \left ( -ax^{n} \right )-\left ( -bx^{n} \right )=+\left ( bx^{n}-ax^{n} \right ) $$
Se a < b
Al-Samawal também descobriu e forneceu exemplos de divisão entre polinômios complexos. Seu primeiro exemplo mostra como resolver a divisão:
$$ \frac{20x^{6}+2x^{5}+58x^{4}+75x^{3}+125x^{2}+96x+94+140x^{-1}+50x^{-2}+90x^{-3}+20x^{-4}}{2x^{3}+5x+5+10x^{-1}} $$
Para resolver esta divisão al-Samawal fazia uso de um quadro, tendo na primeira linha – abaixo, em amarelo – os nomes das  potências em ordem decrescente; na linha seguinte – em azul – vinha o quociente (resultado da divisão) e na terceira linha – em branco – o dividendo (o polinômio que sofre a divisão); o divisor fica abaixo do dividendo, iniciando na mesma posição da maior potência do dividendo (ainda que a potência do divisor não bata) e preenchendo com zeros a colunas cuja potência é nula, conforme abaixo:

x6
x5
x4
x3
x2
x1
x0
x-1
x-2
x-3
x-4
cubo cubo
mal
cubo
mal
mal
cubo
mal
coisa
número
parte
parte
mal
parte
cubo
parte
mal
mal











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2
2
0
58
5
75
5
125
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0
94
0
140
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50
0
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0
20
0
Al-Samawal começa dividindo 20x6 por 2x3, resultando 10x3, que é posicionado na respectiva coluna na linha azul:

x6
x5
x4
x3
x2
x1
x0
x-1
x-2
x-3
x-4
cubo cubo
mal
cubo
mal
mal
cubo
mal
coisa
número
parte
parte
mal
parte
cubo
parte
mal
mal



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2
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58
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0
94
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0
50
0
90
0
20
0

Em seguida, uma nova linha branca é acrescentada à anterior e inicia-se a multiplicação do primeiro fator do quociente pelas potências do divisor, seguido de subtrações do dividendo. Deste modo, 10x3 é multiplicado por 2x3 resultando 20x6, que subtraído de 20x6 dá zero. Em seguida, 10x3 é multiplicado por zero que dá zero, que subtraído de 2x5 resulta 2x5; e assim sucessivamente seguindo este raciocínio para cada coluna, obtemos:

x6
x5
x4
x3
x2
x1
x0
x-1
x-2
x-3
x-4
cubo cubo
mal
cubo
mal
mal
cubo
mal
coisa
número
parte
parte
mal
parte
cubo
parte
mal
mal



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2
2
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0
0
2
8
25
25
96
94
140
50
90
20

Finalizada esta etapa temos um novo dividendo, que é o que restou da divisão anterior. Mais uma vez, posicionamos na maior potência deste novo divisor o dividendo. Observe:

x6
x5
x4
x3
x2
x1
x0
x-1
x-2
x-3
x-4
cubo cubo
mal
cubo
mal
mal
cubo
mal
coisa
número
parte
parte
mal
parte
cubo
parte
mal
mal



10







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2
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0
58
5
75
5
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0
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0
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0
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0
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0
0
2
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0
25
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25
5
96
0
94
0
140
0
50
0
90
0
20
0

Em seguida, procedemos à divisão de 2 por 2, cujo resultado é 1, que é posicionado na linha azul imediatamente à esquerda do primeiro quociente:

x6
x5
x4
x3
x2
x1
x0
x-1
x-2
x-3
x-4
cubo cubo
mal
cubo
mal
mal
cubo
mal
coisa
número
parte
parte
mal
parte
cubo
parte
mal
mal



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1






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0
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0
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0
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0
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0
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0
20
0
0
2
2
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0
25
5
25
5
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0
94
0
140
0
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0
90
0
20
0

Agora, uma nova linha branca é acrescentada à anterior e inicia-se a multiplicação do primeiro fator do quociente pelas potências do divisor, seguido de subtrações do dividendo, como apresentado no passo anterior:

x6
x5
x4
x3
x2
x1
x0
x-1
x-2
x-3
x-4
cubo cubo
mal
cubo
mal
mal
cubo
mal
coisa
número
parte
parte
mal
parte
cubo
parte
mal
mal



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0
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2
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5
25
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0

0
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20
20
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140
50
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20

Na última linha temos o novo dividendo, após o resultado desta nova divisão. Seguindo o procedimento indicado, o divisor é posicionado abaixo do dividendo, começando pela maior potência:

x6
x5
x4
x3
x2
x1
x0
x-1
x-2
x-3
x-4
cubo cubo
mal
cubo
mal
mal
cubo
mal
coisa
número
parte
parte
mal
parte
cubo
parte
mal
mal



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5
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0
50
0
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0
20
0

Agora, procedemos à divisão de 8 por 2, cujo resultado é 4, que é posicionado na linha azul imediatamente à esquerda do segundo quociente:

x6
x5
x4
x3
x2
x1
x0
x-1
x-2
x-3
x-4
cubo cubo
mal
cubo
mal
mal
cubo
mal
coisa
número
parte
parte
mal
parte
cubo
parte
mal
mal



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2
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0
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0
Agora, uma nova linha branca é acrescentada à anterior e inicia-se a multiplicação do primeiro fator do quociente pelas potências do divisor, seguido de subtrações do dividendo, como apresentado nos passos anteriores:

x6
x5
x4
x3
x2
x1
x0
x-1
x-2
x-3
x-4
cubo cubo
mal
cubo
mal
mal
cubo
mal
coisa
número
parte
parte
mal
parte
cubo
parte
mal
mal



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25
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0
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0


4
20
0
66
54
140
50
90
20

Repetindo esta sequência tantas vezes quantas forem possíveis, temos o resultado final indicado no quadro abaixo, completo:

x6
x5
x4
x3
x2
x1
x0
x-1
x-2
x-3
x-4
cubo cubo
mal
cubo
mal
mal
cubo
mal
coisa
número
parte
parte
mal
parte
cubo
parte
mal
mal



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1
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0
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40
5
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16
2
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4
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0
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10
5
10
5
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0
0
0
0

Ou seja, o resultado da divisão dos polinômios longos:
$$ \frac{20x^{6}+2x^{5}+58x^{4}+75x^{3}+125x^{2}+96x+94+140x^{-1}+50x^{-2}+90x^{-3}+20x^{-4}}{2x^{3}+5x+5+10x^{-1}} $$
Resulta exata e igual ao quociente obtido na linha azul com suas respectivas potências:
$$ 10x^{3}+1x^{2}+4x+10+8x^{-2}+2x^{3} $$
Esta descoberta de al-Samawal para a divisão de polinômios representou um avanço significativo e uma grande contribuição à álgebra de seu tempo. Apesar da aparente frivolidade, muito esforço e aplicação prática nula, isto não é uma verdade: por exemplo, a divisão de polinômios é fartamente encontrada como resultado do projeto e construção de filtros eletrônicos analógicos ou digitais de áudio (para a aplicação de efeitos sonoros os mais diversos) e vídeo (aplicação de efeitos visuais) que são, afinal, recursos de extrema importância na criação de conteúdo midiático.

Referências bibliográficas:
[1]
Rogers, E. “Islamic mathematics”, MATH 390: Islamic Mathematics, Univesity of Illinois at Urbana-Champaign, August 2008.
[2]
Wikipedia, “Pascal’s triangle”, acessado em Fevereiro/2018. Site:
https://en.wikipedia.org/wiki/Pascal%27s_triangle.
[3]
Weisstein, E. W. "Figurate Number" From MathWorld. Acessado em Abril/2018. Site: http://mathworld.wolfram.com/FigurateNumber.html